23.2.11

Óbvio.

Tenho pouco para dizer - o que haveria não é possível ser partilhado neste estábulo -, daí a minha ausência. Continuo a ter uma relação esquisita com os meus blogues. Uns dias adoro-os, nos outros detesto-os. Nuns dias servem-me na perfeição, noutros, são um desperdício de tempo e só me apetece apagá-los.

Hoje é um dos dias em que nem sequer percebo para que insisto nisto. É tudo tão óbvio nas nossas vidas.

8.2.11

Black Swan.

Momento Lauro António (espero não ser ofendido por alguns leitores só porque não percebo nada de cinema):

Vi o Black Swan e, pela primeira vez na vida, passadas umas horas depois de ter visto o filme, não faço ideia se gostei ou não. O filme tem coisas que me irritam, outras que me surpreendem, outras ainda que considero desnecessárias. Sim, é muito denso e é um excelente retrato sobre a capacidade humana de se chegar a limites quando se quer alcançar muito um objectivo.

Natalie Portman tem um excelente desempenho mas gostei ainda mais da senhora que faz de mãe, Barbara Hershey. Nunca a vi como actriz, aliás, nem me lembrei, enquanto via o filme, que estava a representar. Só acho que devia ter uma presença mais intensa no filme.

Cassel sempre em alta rotação. O gajo é brilhante e o resto são lérias. É a cara perfeita para aquele papel de director do bailado: bruto-atencioso, cínico-doce, irascível-compreensivo.

Mila Kunis é o expoente máximo da sensualidade que dança mas imaginei-a muito bem num filme do estilo "showgirls". Passo.

Enfim, alta expectativa, é o que é. Agora eu que me amanhe a perceber se gostei ou não. Mandem vir.