26.10.10

Somos pobres em sermos ricos.

Tenho acompanhado a Casa dos Segredos, o novo reality-show da TVI. Como nos outros todos, torna-se óbvio que as pessoas, quando confinadas a um espaço reduzido - e com pouco para fazer -, tornam-se em animais ferozes, egoístas, desonestas e hipócritas.

Com uma boa dose de manipulação exterior (a produção do programa), tudo se conjuga para um desfecho em que todos se julgam entre si, obrigando os concorrentes a pensar e agir no sentido de que "quem não mata, morre".

No fundo, é o espelho da nossa sociedade. Por muita educação que tenhamos, por muito altruístas que sejamos, mais cedo ou mais tarde, teremos atitudes iguais (mais ou menos descaradas), sempre com o objectivo da sobrevivência. Porque cá fora, também somos manipulados.

A prova disso é que nos ensinam a não agir sem pensar. Ensinam-nos a ser mais racionais, e menos emocionais. Tem o seu lado positivo, mas quando damos por nós, estamos confinados a um Mundo cada vez mais pequeno e vazio, e cada vez mais solitários. Como na Casa dos Segredos.

21.10.10

A tristeza pode ser boa, então.

Já tenho 34 anos e nunca percebi muito bem o conceito de felicidade.

Felicidade
(latim felicitas, -atis)

s. f.1. Concurso de circunstâncias que causam ventura.
2. Estado da pessoa feliz.
3. Sorte.
4. Ventura, dita.
5. Bom êxito.

Pela definição, fico ainda mais confuso. Enfim. Felicidade, para mim, é um sentimento que nos eleva interiormente, que transforma as nossas lágrimas em riso.

Nunca ninguém será feliz, em estado permanente, até por que seria aborrecido. É, então, uma sensação temporária, durante a qual o nosso cérebro nos ilumina e nos remete para uma espécie de redoma, onde não existem barreiras entre o que sentimos e desejamos, e a forma como exteriorizamos esses mesmos sentimentos e desejos. É puro.

A felicidade é pureza.

20.10.10

Para ti.


Seja lá quem fores.

18.10.10

O idoso.

Consegue ser tão enternecedor como um bebé.

15.10.10

Votarei até que a voz me doa.

Vem aí a crise (finalmente). É hora de percebermos que os nossos governantes não prestam, não defendem os nossos interesses (dois milhões de pobres em PT), nem os interesses globais (right Africa?). As próximas eleições merecem, da parte de quem vota, uma resposta contundente. Por isso, como sempre, irei votar.

Simplesmente.

O Amor entre duas pessoas não se constrói, não se julga, não se vê, sente ou respira. Nem sequer nasce ou morre. O Amor acontece, apenas.

11.10.10

Dancing.

Grande noite de dancing, no Sábado. Com os amiguinhos gay que tenho. E ainda encontrei dois outros amigos que já não via há 15 anos, depois de um outro me ter ligado, cinco anos depois.

E cheira-me que um destes dias - noites - vamos andar à cacetada, mas só se o R. estiver com os copos.

Sábado vamos onde?

Vida dura.

Vida dura, vida dura, até que fura.