26.1.11

Como o azeite.

Ai está. Carlos Silvino volta às luzes da ribalta, despe a fralda e avança para um desmentido que apenas poderá surpreender os incautos, desinformados e ignorantes. Há que medir bem todas as palavras deste pedófilo, claro, mas não podem ser descredibilizadas só porque convém.

Já aqui o escrevi e volto a escrever: o Processo Casa Pia foi uma farsa, que terminou da pior maneira possível, com a leitura de uma súmula ridícula, resumindo o igualmente patético acórdão final.

Focando-me apenas no Carlos Cruz (CC) importa esclarecer uma coisa: estou-me borrifando para o apresentador, no sentido de que não lhe devo nada. Já a Justiça, deve-lhe, e não é pouco.

Nesta altura, é também importante referir que muitas vítimas ficaram no silêncio.

CC tem agora tudo o que precisava para provar a sua inocência. Carlos Silvino é um aliado de peso.

Claro que, para que o processo resulte em nada - tal como está é isso mesmo: nada), e que os inocentes vejam o seu bom nome completamente limpo, será preciso que muita gente (políticos, jornalistas, e a Catalina Pestana) tenha coragem. É preciso que toda essa gente tenha dignidade.

11.1.11

Saca.

Arruada na Baixa de Lisboa e arrolhada no centro de Manhattan.

4.1.11

Mas pelo menos fui eu que escolhi assim.

Temos tudo quando não viramos as costas às coisas e o que tem graça visto de frente? na tua imensidão em que nada me escapa fico preso no teu coração vivendo as alegrias do senhor imperial sonho que me trespassam sem piedade e que sem licença me percorrem dando voltas sem parar e ela a sempre menina ilusão dança lado a lado com a sua amiga de infância senhora imponente desilusão gritando vim dar cabo da tua solidão.

2.1.11

2011.

Bem, se é verdade que nunca liguei muito a datas festivas, que inclui a passagem de ano, os meus anos, os anos dos outros, a Páscoa ou o Carnaval - a excepção é mesmo o Natal -, gosto sempre que as mesmas existam, quanto mais não seja porque funcionam como um pretexto para estar com amigos ou familiares.

Este ano não foi excepção, a passagem de ano. Os mongas de sempre ali ao lado, foi motivo mais do que suficiente para ficar feliz da vida. A coisa em si não teve, objectivamente, graça nenhuma, mas em dois metros quadrados (e com um telemóvel) fizemos a festa e isso vale mais do que muitas outras coisas juntas.

Para o ano de 2011 só quero mesmo ser feliz a maior parte do tempo. Mas aqui fica a lista das minhas vontades:

- rapar o cabelo montes de vezes para gastar menos champô e nunca me atrasar para o emprego a tentar domesticá-lo
- comprar umas roupas novas de marcas fixes para parecer um gajo cool e com rendimentos
- não substituir o ginásio por consultas com o psiquiatra
- continuar a dizer que quero deixar de fumar, mas acreditar um bocadinho quando o disser
- ter sempre alguém ao meu lado para partilhar alguma coisa boa que me aconteça
- manter as amizades profundas que tenho
- tornar-me mais optimista e fugir das ondas más e das gajas feias
- não beber mais do que a dose indicada para tão frágil figura
- parar de engordar (mas deixar de me mover apenas pela fé e deixar mesmo de comer como um alarve)

É isto, assim de repente.