2.1.11

2011.

Bem, se é verdade que nunca liguei muito a datas festivas, que inclui a passagem de ano, os meus anos, os anos dos outros, a Páscoa ou o Carnaval - a excepção é mesmo o Natal -, gosto sempre que as mesmas existam, quanto mais não seja porque funcionam como um pretexto para estar com amigos ou familiares.

Este ano não foi excepção, a passagem de ano. Os mongas de sempre ali ao lado, foi motivo mais do que suficiente para ficar feliz da vida. A coisa em si não teve, objectivamente, graça nenhuma, mas em dois metros quadrados (e com um telemóvel) fizemos a festa e isso vale mais do que muitas outras coisas juntas.

Para o ano de 2011 só quero mesmo ser feliz a maior parte do tempo. Mas aqui fica a lista das minhas vontades:

- rapar o cabelo montes de vezes para gastar menos champô e nunca me atrasar para o emprego a tentar domesticá-lo
- comprar umas roupas novas de marcas fixes para parecer um gajo cool e com rendimentos
- não substituir o ginásio por consultas com o psiquiatra
- continuar a dizer que quero deixar de fumar, mas acreditar um bocadinho quando o disser
- ter sempre alguém ao meu lado para partilhar alguma coisa boa que me aconteça
- manter as amizades profundas que tenho
- tornar-me mais optimista e fugir das ondas más e das gajas feias
- não beber mais do que a dose indicada para tão frágil figura
- parar de engordar (mas deixar de me mover apenas pela fé e deixar mesmo de comer como um alarve)

É isto, assim de repente.


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